terça-feira, 11 de setembro de 2012

A IMPORTÂNCIA DO SONO E AS PRINCIPAIS INTERFERÊNCIAS




É verdade que crescemos enquanto dormimos ?

Sim, é verdade. Na infância, cerca de 90% do hormônio do crescimento é liberado durante o sono. Crianças que dormem mal têm mais chances de ter problemas no seu desenvolvimento físico. O hormônio do crescimento continua sendo liberado mesmo na fase adulta. Embora em doses menores, isso continua ocorrendo durante o sono. Em pessoas adultas ele evita a flacidez muscular e garante vigor físico. 

Quais são as principais interferências ao sono?
As interferências ao sono poderiam ser classificadas em externas e orgânicas. Como exemplos de interferências externas poderíamos citar os trabalhos noturnos ou turnos rotativos, os eventuais problemas com fusos horários (em casos de viagens), as pessoas chamadas de corujas (que possuem mais energia ao entardecer!) e as chamadas de cotovias (deitam-se muito cedo e dormem cada vez menos com o passar do tempo!). Para exemplificar interferências orgânicas podemos citar o ronco, a apnéia (freqüentemente associada ao ronco), a insônia, a narcolepsia (sonolência diurna excessiva), o bruxismo (ranger de dentes) a síndrome das pernas inquietas e outras. O ronco e o bruxismo, geralmente, incomodam mais quem dorme nas proximidades do que quem apresenta o quadro clínico

www.abcdasaude.com.br/artigo.php?3047

SONO E RENDIMENTO ESCOLAR



Toda atividade intelectual requer descanso mental para que seja exercida de forma plena. O momento em que mais ocorre o sono REM é nas últimas horas de sono. Ou seja, a criança que dorme menos tempo do que deveria fica muito privada da principal fase do sono para o processo de aprendizado e memória. Além disso, devido à sonolência excessiva a criança não consegue fixar a atenção no professor ou na leitura. O resultado disso é a dificuldade em acompanhar os colegas, e o desempenho escolar cai. Frente às dificuldades das crianças e adolescentes em atender às demandas da escola, os pais e professores têm papel fundamental em perceber tais alterações e tomar as corretas decisões no sentido de melhorar o tempo e qualidade do sono. Nada de retaliações ou castigos. Muita conversa, controle da TV e do computador e certa dose de organização na vida doméstica. Muitas vezes está em discussão o ritmo de sono e vigília de toda a família, pois o que vemos na prática são famílias que, sem perceber, apenas transmitem aos filhos um padrão noturno que dificilmente permite um sono normal. São famílias que não têm refeições definidas no período noturno, não fazem as refeições à mesa, comem até muito tarde e diante da TV ou do computador, e são tão permissivas aos filhos quanto a si próprios em relação às necessidades do sono. A negligência a essa necessidade fisiológica é a regra.
Pesquisas revelam que até 40% das crianças e adolescentes são afetados pelos distúrbios do sono e suas consequências.

www.revistatotalsaude.com.br

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